sábado, 12 de setembro de 2015

sábado, 2 de maio de 2015





Autores - Cesar Carvalho e Monique Vieira
Professora - Leila l. Medeiros
UNIRIO - CCHS - Escola e Educação               
Disciplina - Informática
Noturno - 2015 - 1 


INTRODUÇÃO





       Com a facilidade de acesso às novas tecnologias, uma enxurrada de smartphones passou a ser objeto constante nas mãos dos jovens brasileiros. Além disso, a crescente onda de mídias sociais faz com que estes jovens não desgrudem dos seus aparelhos, nem mesmo quando estão nas salas de aula.

         Então fica a pergunta: será que o Smartphone pode ser útil nas salas de aula? Muitas escolas estão preferindo tratá-los como aliados, mas algumas pessoas são contrárias a essa opinião.

      Claro que ele pode servir como recurso didático e pedagógico e de quebra gerar motivação aos alunos. Para isso, é necessário saber como se aproveitar dessas novas tecnologias, tendo, é claro, regras claras de uso.

          Os professores precisam estar engajados e atualizados para que o recurso dê certo. Sabemos que uma ampla maioria de professores, diretores e outras pessoas do meio educacional, demonstram certa resistência e frequentemente proíbem o uso durante as aulas. Contudo, é nítido que a aula tradicional não funciona mais, e que essas pessoas devem se adaptar e se atualizar com os novos recursos que se apresentam.

          Uma reciclagem para os professores que já estão no mercado e uma reformulação curricular, com a inserção de matéria que trabalhem o aproveitamento desse recurso, é fundamental. Além disso,  o conhecimento do professor deverá estar constantemente atualizado e este deverá estar muito atento ao que diz, pois o aluno  poderá trazer questionamentos das consultas em tempo real, verificando se realmente procedem as informações transmitidas em sala de aula.


           E isso pode ser considerado algo negativo e causar resistências.Por outro lado,  não precisar copiar matéria do quadro, tirar fotos dos textos, gravar uma aula para utilizar melhor o aprendizado, o uso de aplicativos e consultas na internet sobre a matéria, entre outras possibilidades, será um grande salto para o aluno e certamente trará um novo gás  na sua participação nas aulas.






Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

        A efervescência tecnológica tem provocado transformações relevantes na sociedade e, assim, suscitado diversa discussões acerca da utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC). Na sociedade, não raramente, Somos impelidos à utilização das novas tecnologias. Quer em atividades cotidianas, como pagar uma conta, quer nas diversas atividades profissionais, nos estudos, as TIC parecem estar cada vez mais presentes. A Educação não está alheia a essa transformação. Na rede pública de ensino, a informatização das escolas, bem como a distribuição de computadores para professores e alunos, é exemplo da interpelação ao uso dos aparatos digitais. Na Educação, de acordo com pesquisa realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Opinião, Pesquisa e Estatística em abrangência nacional, em um total de 400 escolas *Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem.

       Na literatura científica brasileira o foco de investigação dos trabalhos publicados se dá, de modo geral, em torno das tecnologias da informação e comunicação (TIC), em especial seu uso no processo ensino aprendizagem e aquisição de linguagem. No entanto, considera-se que tais propostas privilegiam uma visão utilitarista dos recursos tecnológicos, bem como seus benefícios na educação, desconsiderando o discurso do professor e sua posição nessa nova era. Nesse sentido, o presente trabalho visa a contribuir para essa temática, buscando a compreensão da posição professor de língua inglesa na era digital, bem como sua compreensão acerca da utilização das TIC na prática docente. Para tanto, pressupostos teórico metodológicos da Análise do Discurso de linha francesa constituíram o aporte de uma pesquisa qualitativa, com a participação de quatro professores de língua inglesa que atuam efetivamente em sala de aula, na rede pública de ensino. Foi realizada uma análise a partir de recortes das entrevistas, gravadas individualmente em áudio, tendo em vista um sujeito interpelado ideologicamente, que formula seu dizer a partir de filiações a determinados saberes por processos de incorporação de identificação dos sentidos regularizados na sociedade ao longo dos tempos.




USO DO SMARTPHONE PELO MUNDO


        Já existem mais de 1 bilhão de usuário de smartphones segundo a consultoria Strategy Analytics, mas dentro de sala de aula, eles nem sempre são bem-vindos. Se, por um lado, cada celular esconde um universo de distrações, como videogames, redes sociais e programas de mensagem instantânea, por outro, estudos têm mostrado que as tecnologias móveis são capazes de ajudar os alunos a terem melhores experiências de aprendizado e, consequentemente, melhores resultados nas provas. É o que mostram os resultados do K-Nect, que levou smartphones a alunos de baixa renda de várias escolas na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Estatística de usuário no Brasil



   OBJETIVOS

1.  As mudanças que a tecnologia vem proporcionando para os alunos e professor durante a história.      

     Mostrando alguns dos objetos tecnológicos desenvolvidos deste a década de 80 e perceber como eles auxiliam nos trabalhos realizados em sala de aula.

2. Com relação ao crescente número de usuário de smartphones durante os anos, pretendemos fazer uma breve averiguação da porcentagem de alunos que possuem esse tipo de tecnologia e a abrangência que ela está tendo nas salas de aula como um todo.

3. Através de estudos realizados em instituições internacionais como K-Nect e Strategy Analytics iremos discorrer sobre o impacto que o uso pedagógico de celulares em sala de aula proporcionou na educação de alunos de baixa renda de várias escolas na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

4.  Iremos expor um infográfico com as dez recomendações aos governos e os treze bons motivos para se usar tecnologias móveis em sala de aula, cuja fonte é: Policy Guidelines for Mobile Learning, da UNESCO. Para entender um pouco melhor os benefícios que este uso pode proporcionar aos alunos e professores e refletir sobre as recomendações destinadas aos governos sobre esse uso, que são importantes também para os professores que irão utilizar desta ferramenta como forma de ensino.

5.   Através de um questionário que será realizado com os futuros pedagogos na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, iremos perceber e formar índices numéricos sobre qual é a opinião deles sobre o uso de smartphones em sala de aula e comparar com outras pesquisas já realizadas como o Instituto Claro em que quase metade (47%) optou pela alternativa que quer integrar a ferramenta à sala de aula: “Sim, acredito que temos de nos aproximar do universo dos alunos”.

6.  Utilizaremos de publicações, vídeos e depoimentos de professores que falam a respeito deste tema para pensar os benefícios que essa tecnologia pode proporcionar e também formas pedagógicas de se utilizar, pois não adianta apenas liberar o uso, é preciso saber utilizar esse novo método com sabedoria para que seja mais uma ferramenta de inclusão e aproximação entre professores e alunos.


       
 Escola de Antigamente




 Escola de Hoje



sexta-feira, 1 de maio de 2015

O IMPACTO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO





O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NA SOCIEDADE TECNOLÓGICA


       A era digital, em especial com o advento da internet, abriu caminhos e trouxe ao homem o acesso a um novo espaço comunicacional. Em meio a uma diversidade linguística e cultural, algumas vezes a pontada como forma de inserção na cultura globalizada, a língua inglesa é onipresente de forma mais ou menos explícita, em diversos setores da sociedade. 

     A fim de atender às necessidades do mundo globalizado, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996), a língua inglesa, bem como as demais línguas estrangeiras modernas, antes considera das complementares, adquire a configuração de uma disciplina tão importante como outra do currículo do ponto de vista da formação do indivíduo no cenário mundial. Integrada à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, assume condição de parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao educando aproximar-se de diferentes culturas, propiciando sua inserção no mundo globalizado. 

     Na mesma direção, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira (BRASIL, 1998) ressaltam a importância de abandonar um tipo de ensino meramente reprodutivo, para adotar uma modalidade em que haja a aproximação das situações de aprendizagem ao cotidiano do aluno. AZEVEDO, Nadia Pereira Gonçalves de; BERNARDINO JÚNIOR, Francisco Madeiro; DARÓZ, Elaine Pereira. O professor e as novas tecnologias na perspectiva da análise do discurso: encontros em sala de aula. Linguagem em Discurso–Lemd, Tubarão, SC, v. 14, n. 1, p. 15-27, jan./abr. 2014. Página21.

       A partir de um processo de dissimulação/incorporação dos sentidos regularizados na sociedade acerca do uso das TIC em ambiente escolar, é possível verificar nas formulações a interpelação ideológica, sob a forma de uma identificação do sujeito à tecnológica que o constitui, compreendida como sua forma sujeito. Todavia, a partir das sequências discursivas, observa-se que essa identificação se dá a um nível aparente, na medida em que o sujeito encontra-se as sujeitado a esse saber, impelido pelo poder público à utilização de tais recursos na prática docente. 

    Nos enunciados, é possível perceber esse confronto entre língua e ideologia na interpelação do sujeito acerca do uso das TIC na língua inglesa, a partir das expressões “tem que tá”, “tem que levar” no que se refere à sua posição frente às tecnologias.:“gente tem que tá acompanhando as mudanças”: “E a gente tem de se fazer, né? Tem de se abrir a isso, tem que deixar as coisas irem acontecendo”.Não se percebe uma identificação do professor frente ao uso das TIC, mas, antes,uma coerção à sua utilização.Parece haver uma ordem de fazer ou não fazer. Tal pensamento pode ser compreendido no dizer das participantes, pelo antagonismo dos termos “promessas” e “prática”. “As promessas são muitas, mas na prática na da funcional”. “isso tudo é muito bacana, mas existem muito sem traves”.É possível notar a contrai identificação do sujeito à referente à utilização das TIC, que o constitui a partir das marcas no dizer do sujeito pelo antagonismo dos termos “promessas”, “prática” e, ainda, “bacana” e “entraves”, realçando a distância entre a teoria e a prática docente. 

     Tal situação proporciona, ao professor, um sentimento de frustração, na medida em que as promessas trazem esperança, porém, na prática, o professor não se identifica com os recursos disponíveis para a utilização das TIC em sala de aula. Observa-se, assim, um desacordo entre o discurso científico, no qual o professor, a priori, reproduz os sentidos regularizados, e sua posição sujeito na sociedade tecnológica. Nesse ponto, o sujeito não mais reproduz os sentidos regularizados acerca da utilização das TIC na prática docente, mas opera uma contrai identificação a tais sentidos, confrontando tais saberes acerca dos recursos tecnológicos em sala de aula.
                        



Smartphone : eles podem ajudar a melhorar a 


qualidade de vida dos alunos e professores.


             

       Um dos grandes problemas das escolas jurássicas é a estreiteza de visão de gestores e educadores sobre o impacto e a extensão da aplicação de novas tecnologias no processo educacional.

     Já estamos todos cansados de repetir e concordar que nosso modelo escolar é ruim e precisa ser reinventado (só tapar o sol com a peneira já não dá mais). Já há um consenso muito bem estabelecido de que as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) têm um papel fundamental nessa reconstrução. Porém, os falsos paradigmas da escola jurássica e o apego quase nostálgico a práticas e hábitos ultrapassados ainda sobrevivem e impedem que gestores e educadores promovam mudanças.

     O uso pedagógico dos smartphone como meios de transformar a maneira como se ensina e propiciar novas formas de aprendizagem, de forma que o ensino se aproxime mais da dinâmica como o aluno aprende atualmente. Porém, há muito mais que podemos fazer pelos nossos alunos, e por nós mesmos, ao incorporar as novas tecnologias em nossa prática de ensino.

     O uso das TIC causa impacto dentro e fora da sala de aula e abrange algumas questões que raramente nos chamam a atenção, mas que se relacionam diretamente com as nossas práticas em sala de aula e na escola de maneira mais geral. Essas questões que, aparentemente, extrapolam o universo da sala de aula, são igualmente fundamentais se pretendemos uma escola feita para alunos e não apenas para professores e gestores terem um local para trabalhar.

    Nesse artigo eu volto ao tema dos móbiles, mas com um enfoque que extrapola a prática de sala de aula para abarcar também a qualidade de vida dos nossos alunos. Como não poderia deixar de ser, retomo também o uso pedagógico dos mobiles e tento apontar alguns caminhos possíveis que eu mesmo e muitos outros estamos tentando trilhar.
    A primeira proposta é simples: vamos rever o material escolar de nossos alunos e aliviar o peso de suas mochilas?

  A segunda é mais complexa: vamos refletir sobre nossa capacidade de aplicar a nós mesmos as teorias que aprendemos na faculdade (Piaget, Vygotsky, Paulo Freire, etc. etc) e tentar uma ação concreta?


Mochilas escolares, dores e problemas posturais








A mochila escolar não pode pesar mais do que 10% do peso da criança.
    Diversos estudos já mostraram que as mochilas escolares podem causar problemas posturais e quadros de dores nos ombros, costas e outras partes do corpo sensíveis a sobrecarga de peso transportado.

    Segundo esses estudos a carga máxima que uma criança deveria transportar em sua mochila não deve ultrapassar 10% de seu peso. A conta é simples:

    Carga máxima = 100 x (peso da mochila)/(peso da criança)

     Se o resultado dessa conta for maior do que 10 isso quer dizer que a criança está transportando um peso excessivo e, provavelmente, terá problemas de saúde como consequência.

     Há várias maneiras de tentar contornar o problema do sobrepeso das mochilas. Algumas são indicadas no final do artigo, nas referências de pesquisa na internet. Porém, a maneira mais simples de resolver o problema é simplesmente reduzir a quantidade de itens transportados.

     Se olharmos com atenção veremos que as mochilas são mini papelarias ambulantes e mesmo retirando delas todos os itens supérfluos ainda restarão muitos itens pesados, sendo que, geralmente, estes são os mais importantes.

     Estudos também mostram que o peso das mochilas aumenta conforme a idade e a série escolar de forma desproporcional ao aumento de peso das crianças. Nas séries finais no Ensino Fundamental as mochilas pesam bem mais porque os alunos transportam mais cadernos, dicionários e livros de diversas disciplinas. 

   Proponho, além da reflexão sobre esses “porquês inexplicáveis”, uma ação concreta que nos permita passar de elementos passivos ou observadores críticos para atores criativos: vamos “chutar o balde”? Mesmo que você acredite (e não saiba racionalmente porque acredita) que o uso de smartphones é mais prejudicial do que benéfico, aceite o desafio de usá-los por dois meses (um bimestre!).

     Combine com seus alunos que tragam para a aula seus smartphones, tablets, netbooks e notebooks e comece a propor que eles sejam usados em atividades rotineiras da aula como: copiar a lousa, escrever textos, pesquisar palavras em dicionários, assuntos em enciclopédias ou na internet, etc. Explore as possibilidades!
       Podemos ter duas proposta, o alivie do peso da mochila com tecnologia e o peso da sua consciência com tecnologia.

  Fotografar a lousa é uma forma inteligente de copiá-la.





  


PARA VISUALIZAR O POWER POINT - CLIQUE EM POWER POINT  SEMINÁRIO






O uso de Smartphone em sala de aula
Segue o link para o questionário online:




         PARA RESPONDER O QUESTIONÁRIO - CLIQUE NO LINK  ONLINE ABAIXO: 





UM INFOGRÁFICO COM AS DEZ RECOMENDAÇÕES E OS TREZE BONS MOTIVOS PARA SE USAR TECNOLOGIAS MÓVEIS EM SALA DE AULA.




Plano de Aula

Turma: 5° ano
Quantidade de alunos: 30
Tempo de duração: 5 aulas (50 minutos)
Tema: Relato do cotidiano através da fotografia pelo smartphone.
Proposta: Refletir sobre sua própria cultura, seu próprio cotidiano através da fotografia do smartphone documentado.

Desenvolvimento:

1° aula: O Professor traz convidados para sala de aula da área da cultura e fotografia, explicando o processo de documentação de relato e técnicas. Pedir  para os alunos trazerem uma foto significativa para eles.

2° aula: Levar fotos como exemplo. As fotos tem que traduzir a realidade, sentimentos, tudo que houver de relevante para ser relatado.

3° aula: Aula prática de fotografia dentro da escola. Conteúdo a ser passado conforme a produção do aluno (enquadramento, foco, composição, etc). Apresentar a proposta para que eles tragam o relato do seu cotidiano através de uma fotografia com qualquer ferramenta dando um relato em uma palavra, frase ou texto.
A partir dessas fotos serão abordados outros temas como a música, dança, artes visuais, esportes, geografia, história, etc.

4° aula: Exposição em sala. No primeiro momento para a turma e após aberto para a outras turmas.

5° aula: Finalizar o projeto com um debate sobre os trabalhos expostos.




VÍDEO 
CONVERGÊNCIA DAS MÍDIAS

USO PEDAGÓGICO DO SMARTPHONE





Publicado em 10 de out de 2012
Atividade Obrigatória da disciplina: Convergência das Mídias



  • Condenado pelos incômodos gerados no ambiente escolar, o smartphone está prestes a se transformar em um aliado no processo de aprendizagem, segundo um estudo de um grupo de pesquisadores internacionais. O relatório Horizon 2010, que identifica tecnologias que podem ter forte impacto na educação nos próximos anos, aponta o  smartphone como uma das ferramentas pedagógicas do futuro.
  • smartphone , no mundo contemporâneo, é um equipamento que está presente na sala de aula, de posse dos alunos, com ou sem consentimento do professor. O smartphone  agrega varias formas de comunicação (verbal, escrita, sonora e visual). Diante de vários tipos tecnológicos disponível, o aparelho celular se mostra presente em mais de 90% dos estudantes, com uma excelente aceitação.
  • Vamos listar algumas sugestões para o uso pedagógico dos telefones móveis smartphone modernos em sala de aula e fora dela: • Se você em algum momento faz cálculos em suas aulas e solicita que os alunos os façam, então considere a possibilidade de usar os smartphone   como calculadoras;  Se você marca datas de provas, entregas de trabalho ou outras datas que considera importante que os alunos se lembrem, peça-lhes que anotem essas datas. Não no caderno, mas sim na agenda do smartphone ! Eles andam com o celular no bolso o tempo todo e só estão perto do caderno quando estão na escola;
  •  Se você marca datas de provas, entregas de trabalho ou outras datas que considera importante que os alunos se lembrem, peça-lhes que anotem essas datas. Não no caderno, mas sim na agenda do celular! Eles andam com o smartphone no bolso o tempo todo e só estão perto do caderno quando estão na escola, confere? O smartphone é uma agenda que tem até mecanismo de alerta; • Já é possível criar um serviço de envio de mensagens, de aviso por e-mail ou via torpedos. Pelo smartphone é possível receber atualizações de sites, blogs e até mesmo de mensagens do Twitter, o  smartphone também é um serviço de leitura de notícias e de publicação de notícias;
  • Os smartphone gravam sons, imagens (fotos) e ambos (filmes). Todos esses recursos servem para “registro. . O mesmo vale para as suas explicações importantes que podem ser gravadas como sons ou como filmes. Use, você mesmo, esses recursos para registrar atividades feitas com os alunos; o telefone smartphone é uma câmera fotográfica digital, uma filmadora digital e um rádio gravador digital;  Proponha o uso dos smartphone como ferramentas para os alunos desenvolverem seus trabalhos ,com o smartphone eles dispõem de gravador de voz. Por exemplo, se eles têm que confeccionar uma maquete, porque não fotografar todas as etapas e depois transformar isso em um filme (animação). Isso é o que chamamos de “making off”.  Discutir as questões éticas e morais envolvidas no uso de imagens e registros, bem como o uso indevido dos smartphone e de outros equipamentos de mídia;
  • Quem não vê nenhum uso pedagógico para o rádio, a televisão, a máquina fotográfica, a filmadora, o gravador, a calculadora, a agenda, etc... Então também não verá nenhuma utilidade para o smartphone, pois o smartphone é uma central de multimídia computadorizada.
  • À propósito, sempre foi muito comum a falta de recursos tecnológicos nas escolas, principalmente nas escolas públicas. Com o smartphone passamos a ter muitos desses recursos disponíveis não apenas pela escola, mas também pelos alunos! Isso é fascinante, não é? Geralmente os alunos dominam os celulares melhor do que seus professores e aprendem rápido a usá-lo, por isso é uma boa ideia “deixar que eles mesmos ensinem e aprendam a usar o recurso entre eles mesmos” (e aproveite para aprender também!) 


Uso de Smartphone na educação aproxima professores do universo dos alunos.

     A mobilidade já é uma realidade na educação. No entanto, muitos professores ainda têm dificuldade na hora de pensar e executar projetos pedagógicos que utilizem os recursos de smartphone. Barreiras na formação do docente, deficiências estruturais e/ou curriculares são alguns pontos que dificultam o uso efetivo desses aparelhos.

     Em enquete realizada no portal do Instituto Claro e na nossa fanpage no Facebook, perguntamos aos educadores se eles usam o 
smartphone como ferramenta pedagógica. Quase metade (47%) optou pela alternativa que quer integrar a ferramenta à sala de aula: “Sim, acredito que temos de nos aproximar do universo dos alunos”.

   Para o pesquisador, esse novo estudante impõe um desafio para a escola, que deve começar a repensar a autoridade do educador. Caminho semelhante propõe o pesquisador Antônio Xavier, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Ele afirma que esse universo é o da escola do século XXI: “Em estudos do grupo de pesquisas que coordeno, vemos que o conhecimento tecnológico melhora o rendimento acadêmico e facilita a aprendizagem”, afirma.


 Confira o resultado da enquete










Recursos Pedagógicos no

Smartphone

    Um número considerável dos que participaram da enquete (22%) também afirmou não encontrar nos smartphone  recursos pedagógicos suficientes para usá-los em sala de aula. Mas Rogério da Costa discorda desse resultado. “O que não possui recursos suficientes para lidar com a educação é o modelo atual de ensino, inteiramente preso à sala de aula”, afirma.


     Antônio Xavier destaca que o que falta é o professor encontrar os recursos já existentes nos celulares. Para ele, essa não é uma tarefa fácil, mas que pode proporcionar resultados positivos, e cita a pesquisa de uma de suas orientadas, que utiliza smartphone para a aprendizagem de inglês. “Por meio de SMS, ela pede que os alunos façam tarefas simples, como descrever a paisagem ao seu redor, gravar pequenos trechos para trabalharem pronúncia em sala de aula, entre outras atividades. Todas utilizam recursos existentes em quase todos os smartphone ".


    

Seus alunos não saem do smartphone? Formas de aproveitar a tecnologia em favor do aprendizado.






     Não são poucos os professores que fazem cara feia quando o assunto é o uso de smartphones por alunos dentro de sala de aula. Contudo, apesar de o aparelho ter, sim, um alto poder de distração, ele também pode cumprir um papel complementar no aprendizado dos alunos, se usado corretamente. Pensando nisso, confira algumas formas de usar a tecnologia a seu favor na sala de aula:


Aposte na gamificação




GAMIFICAÇÃO: MAIS DO QUE UMA TENDÊNCIA, UMA ESTRATÉGIA 

Gamificação – gamification, no original em inglês – é uma estratégia em que se oferecem incentivos que estimulem o engajamento do público de forma lúdica. Na prática essa técnica implica na oferta de recompensas aos usuários que realizam tarefas previamente determinadas de acordo com algum objetivo específico.
Em relação às recompensas pelas interações podem ser bem variadas. Dentre elas estão incentivos virtuais, que aparecem na forma de medalhas (badges, no original) e até mesmo alguns prêmios físicos. No caso específico da educação a gamificação não se refere ao uso de jogos didáticos, como é mais comum, mas sim ao uso de mecanismos de jogos aplicados à educação.

     Cabe ressaltar que um professor pode, por exemplo, definir algumas questões desafio sobre o conteúdo que está trabalhando em sala e, em vez de simplesmente passar o dever de casa, pode subir perguntas em uma plataforma online na qual os alunos resolvam as questões em seu próprio smartphone e ganhar prêmios por isso. Além de divertido, esse modelo permite que o professor avalie o desempenho da turma, confira o nível de engajamento, mensure o desempenho individual antes da prova, entre outras vantagens.
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Invista em recursos de áudio e vídeo

Os recursos de áudio e vídeo disponíveis nos smartphones tornam o aprendizado bem mais interessante. Se você é um professor de história, por exemplo, pode dar voz a Getúlio Vargas compartilhando algum discurso para a turma assistir em seus aparelhos. Você pode também postar um vídeo que ilustre alguns processos de biologia, além de permitir que seus alunos escutem algumas músicas lançadas em alguns momentos históricos, por exemplo. Dessa forma eles podem até mesmo se conectar com outros estudantes de várias partes do mundo e expandir seus conhecimentos de uma forma mais ágil – que não era possível antes do advento desta tecnologia móvel.

Incentive o compartilhamento de informações

     Os smartphones permitem que o aprendizado seja social. Por meio do celular, os estudantes podem trabalhar em grupo em diversos projetos, compartilhar informações e descobertas. Além disso, eles podem também se unir em torno de um objetivo em comum.

       A melhor parte disso é o formato que os deixa confortáveis, já que o celular é parte indissociável da vida destes alunos.Uma forma interessante de incentivar o compartilhamento é permitir que os estudantes acessem os trabalhos um dos outros por meio de ferramentas específicas. Nesse caso, todos os alunos recebem um link, ou um acesso moderado, que lhes permite visualizar os arquivos da pasta do professor. Uma vez lá poderão ler os trabalhos e, em tempo real, comentá-los. Além dos comentários, você pode optar por alguma ferramenta de chat e determinar um horário para esclarecimento de dúvidas virtualmente, por exemplo. O passo seguinte é gerar um relatório e compartilhar com todos os estudantes. Essa e uma prática interessante não são mesmo?

      Sabe aquele velho ditado que diz que se você tem um inimigo o melhor a fazer é unir-se a ele? Pois então, em vez de lamentar o fato de seus alunos estarem constantemente pendurados no smartphone use a tecnologia a seu favor em sala de aula. Tenha em mente que as suas aulas ficarão muito mais interessantes e modernas. Dessa forma os alunos, consequentemente, ficarão muito mais interessados no que você tem a dizer.



‘Quando o foco é na avaliação, elimina-se a diversidade e a criatividade dos alunos’
Um dos maiores especialistas no ensino chinês, Jiang Xueqin defendeu a necessidade de adequações no ensino durante o Educação 360
POR EDUARDO VANINI
12/09/2015 13:21 / ATUALIZADO 12/09/2015 18:09
RIO — Abrindo o segundo dia do Educação 360, um dos maiores estudiosos sobre o sistema de ensino chinês, Jiang Xueqin, mostrou como o país precisa iniciar uma cruzada em busca da criatividade. Em palestra magna realizada na manhã deste sábado, ele ressaltou o quanto os chineses são bons em disciplina, mas precisam se esforçar para uma maior integração com a nova realidade global.
Escritor e professor, Xueqin é formado em Literatura Inglesa pela Universidade de Yale (EUA) e criou um programa de estudos a partir de duas das escolas mais prestigiadas na China para levar aos alunos valores pouco destacados no atual sistema de ensino, como cidadania e pensamento crítico. Sua visão sobre o que vem sendo feito no país foi apresentada no evento, que acontece na Escola Sesc de Ensino Médio, realizado pelos jornais O GLOBO e “Extra”, em parceria com o Sesc e a prefeitura do Rio e apoio da TV Globo e do Canal Futura.
Nas últimas edições do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), Xangai ficou com as melhores posições entre os países avaliados. Segundo ele, isso foi possível em função de alguns fatores cruciais:
— O governo de Xangai está comprometido com a igualdade, para que nenhuma criança fique para trás durante o processo de aprendizagem. Para se ter uma ideia, os melhores professores são destacados para as piores escolas — disse.
Ele também pontuou que há uma forte ênfase na formação continuada dos docentes. Eles ficam 14 horas em sala de aula e cumprem outras 20 horas de atividades, como encontros colaborativos para o aperfeiçoamento do ensino. Por fim, de acordo com Xuequin, há um fator cultural que deve ser levado em conta: os chineses não acreditam em talento. Para eles, um bom desempenho depende de trabalho árduo. Atualmente, boa parte dessa dedicação é feita em função das avaliações, incluindo o vestibular. E é aí que está o problema:
— Quando há esse foco na avaliação, elimina-se a diversidade, a individualidade e a criatividade. Também fomenta-se uma cultura da “cola” e mata o amor pela aprendizagem — lamentou.
Por isso, ele defendeu a importância de se buscar mecanismos capazes de transformar essa realidade.
— Os alunos precisam de uma grande reforma que introduza mais competências socioemocionais nas escolas — pontuou.
Neste sentido, Xuequin tem proposto experiências com dois focos:
— Um deles é o poder do pensamento global. Acho que o futuro da China está justamente em passar esse valor aos alunos para que tenham mais consciência. Também é muito importante o engajamento crítico.
Um dos desafios agora, segundo ele, é fazer com que isso não se reduza a Xangai e seja disseminado por todo o país. Isso, na opinião dele, será concretizado por meio de um amplo diálogo entre os mais variados representantes da sociedade interessados no assunto:
— A educação não vai ser resolvida da noite para o dia. Por isso, é importante tornar a aprendizagem cada vez mais aberta, como maneira de enriquecê-la.
CUIDADO COM A TECNOLOGIA
Xuequin também enfatizou que uma das principais tarefas dos professores é tornar os alunos “apaixonados” pela aprendizagem. Mas, para ele, a tecnologia, quando não corretamente utilizada, pode colocar isso em risco.

— Acho que o ensino é uma experiência emocional. O professor precisa fazer com que seus alunos amem o conhecimento e isso exige tempo e intimidade. A tecnologia, muitas vezes, distancia docentes de estudantes, quando deveria haver uma aproximação — concluiu.