sexta-feira, 1 de maio de 2015

O IMPACTO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO





O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NA SOCIEDADE TECNOLÓGICA


       A era digital, em especial com o advento da internet, abriu caminhos e trouxe ao homem o acesso a um novo espaço comunicacional. Em meio a uma diversidade linguística e cultural, algumas vezes a pontada como forma de inserção na cultura globalizada, a língua inglesa é onipresente de forma mais ou menos explícita, em diversos setores da sociedade. 

     A fim de atender às necessidades do mundo globalizado, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996), a língua inglesa, bem como as demais línguas estrangeiras modernas, antes considera das complementares, adquire a configuração de uma disciplina tão importante como outra do currículo do ponto de vista da formação do indivíduo no cenário mundial. Integrada à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, assume condição de parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao educando aproximar-se de diferentes culturas, propiciando sua inserção no mundo globalizado. 

     Na mesma direção, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira (BRASIL, 1998) ressaltam a importância de abandonar um tipo de ensino meramente reprodutivo, para adotar uma modalidade em que haja a aproximação das situações de aprendizagem ao cotidiano do aluno. AZEVEDO, Nadia Pereira Gonçalves de; BERNARDINO JÚNIOR, Francisco Madeiro; DARÓZ, Elaine Pereira. O professor e as novas tecnologias na perspectiva da análise do discurso: encontros em sala de aula. Linguagem em Discurso–Lemd, Tubarão, SC, v. 14, n. 1, p. 15-27, jan./abr. 2014. Página21.

       A partir de um processo de dissimulação/incorporação dos sentidos regularizados na sociedade acerca do uso das TIC em ambiente escolar, é possível verificar nas formulações a interpelação ideológica, sob a forma de uma identificação do sujeito à tecnológica que o constitui, compreendida como sua forma sujeito. Todavia, a partir das sequências discursivas, observa-se que essa identificação se dá a um nível aparente, na medida em que o sujeito encontra-se as sujeitado a esse saber, impelido pelo poder público à utilização de tais recursos na prática docente. 

    Nos enunciados, é possível perceber esse confronto entre língua e ideologia na interpelação do sujeito acerca do uso das TIC na língua inglesa, a partir das expressões “tem que tá”, “tem que levar” no que se refere à sua posição frente às tecnologias.:“gente tem que tá acompanhando as mudanças”: “E a gente tem de se fazer, né? Tem de se abrir a isso, tem que deixar as coisas irem acontecendo”.Não se percebe uma identificação do professor frente ao uso das TIC, mas, antes,uma coerção à sua utilização.Parece haver uma ordem de fazer ou não fazer. Tal pensamento pode ser compreendido no dizer das participantes, pelo antagonismo dos termos “promessas” e “prática”. “As promessas são muitas, mas na prática na da funcional”. “isso tudo é muito bacana, mas existem muito sem traves”.É possível notar a contrai identificação do sujeito à referente à utilização das TIC, que o constitui a partir das marcas no dizer do sujeito pelo antagonismo dos termos “promessas”, “prática” e, ainda, “bacana” e “entraves”, realçando a distância entre a teoria e a prática docente. 

     Tal situação proporciona, ao professor, um sentimento de frustração, na medida em que as promessas trazem esperança, porém, na prática, o professor não se identifica com os recursos disponíveis para a utilização das TIC em sala de aula. Observa-se, assim, um desacordo entre o discurso científico, no qual o professor, a priori, reproduz os sentidos regularizados, e sua posição sujeito na sociedade tecnológica. Nesse ponto, o sujeito não mais reproduz os sentidos regularizados acerca da utilização das TIC na prática docente, mas opera uma contrai identificação a tais sentidos, confrontando tais saberes acerca dos recursos tecnológicos em sala de aula.
                        



Smartphone : eles podem ajudar a melhorar a 


qualidade de vida dos alunos e professores.


             

       Um dos grandes problemas das escolas jurássicas é a estreiteza de visão de gestores e educadores sobre o impacto e a extensão da aplicação de novas tecnologias no processo educacional.

     Já estamos todos cansados de repetir e concordar que nosso modelo escolar é ruim e precisa ser reinventado (só tapar o sol com a peneira já não dá mais). Já há um consenso muito bem estabelecido de que as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) têm um papel fundamental nessa reconstrução. Porém, os falsos paradigmas da escola jurássica e o apego quase nostálgico a práticas e hábitos ultrapassados ainda sobrevivem e impedem que gestores e educadores promovam mudanças.

     O uso pedagógico dos smartphone como meios de transformar a maneira como se ensina e propiciar novas formas de aprendizagem, de forma que o ensino se aproxime mais da dinâmica como o aluno aprende atualmente. Porém, há muito mais que podemos fazer pelos nossos alunos, e por nós mesmos, ao incorporar as novas tecnologias em nossa prática de ensino.

     O uso das TIC causa impacto dentro e fora da sala de aula e abrange algumas questões que raramente nos chamam a atenção, mas que se relacionam diretamente com as nossas práticas em sala de aula e na escola de maneira mais geral. Essas questões que, aparentemente, extrapolam o universo da sala de aula, são igualmente fundamentais se pretendemos uma escola feita para alunos e não apenas para professores e gestores terem um local para trabalhar.

    Nesse artigo eu volto ao tema dos móbiles, mas com um enfoque que extrapola a prática de sala de aula para abarcar também a qualidade de vida dos nossos alunos. Como não poderia deixar de ser, retomo também o uso pedagógico dos mobiles e tento apontar alguns caminhos possíveis que eu mesmo e muitos outros estamos tentando trilhar.
    A primeira proposta é simples: vamos rever o material escolar de nossos alunos e aliviar o peso de suas mochilas?

  A segunda é mais complexa: vamos refletir sobre nossa capacidade de aplicar a nós mesmos as teorias que aprendemos na faculdade (Piaget, Vygotsky, Paulo Freire, etc. etc) e tentar uma ação concreta?


Mochilas escolares, dores e problemas posturais








A mochila escolar não pode pesar mais do que 10% do peso da criança.
    Diversos estudos já mostraram que as mochilas escolares podem causar problemas posturais e quadros de dores nos ombros, costas e outras partes do corpo sensíveis a sobrecarga de peso transportado.

    Segundo esses estudos a carga máxima que uma criança deveria transportar em sua mochila não deve ultrapassar 10% de seu peso. A conta é simples:

    Carga máxima = 100 x (peso da mochila)/(peso da criança)

     Se o resultado dessa conta for maior do que 10 isso quer dizer que a criança está transportando um peso excessivo e, provavelmente, terá problemas de saúde como consequência.

     Há várias maneiras de tentar contornar o problema do sobrepeso das mochilas. Algumas são indicadas no final do artigo, nas referências de pesquisa na internet. Porém, a maneira mais simples de resolver o problema é simplesmente reduzir a quantidade de itens transportados.

     Se olharmos com atenção veremos que as mochilas são mini papelarias ambulantes e mesmo retirando delas todos os itens supérfluos ainda restarão muitos itens pesados, sendo que, geralmente, estes são os mais importantes.

     Estudos também mostram que o peso das mochilas aumenta conforme a idade e a série escolar de forma desproporcional ao aumento de peso das crianças. Nas séries finais no Ensino Fundamental as mochilas pesam bem mais porque os alunos transportam mais cadernos, dicionários e livros de diversas disciplinas. 

   Proponho, além da reflexão sobre esses “porquês inexplicáveis”, uma ação concreta que nos permita passar de elementos passivos ou observadores críticos para atores criativos: vamos “chutar o balde”? Mesmo que você acredite (e não saiba racionalmente porque acredita) que o uso de smartphones é mais prejudicial do que benéfico, aceite o desafio de usá-los por dois meses (um bimestre!).

     Combine com seus alunos que tragam para a aula seus smartphones, tablets, netbooks e notebooks e comece a propor que eles sejam usados em atividades rotineiras da aula como: copiar a lousa, escrever textos, pesquisar palavras em dicionários, assuntos em enciclopédias ou na internet, etc. Explore as possibilidades!
       Podemos ter duas proposta, o alivie do peso da mochila com tecnologia e o peso da sua consciência com tecnologia.

  Fotografar a lousa é uma forma inteligente de copiá-la.





  


PARA VISUALIZAR O POWER POINT - CLIQUE EM POWER POINT  SEMINÁRIO






O uso de Smartphone em sala de aula
Segue o link para o questionário online:




         PARA RESPONDER O QUESTIONÁRIO - CLIQUE NO LINK  ONLINE ABAIXO: 



Nenhum comentário:

Postar um comentário