sexta-feira, 1 de maio de 2015

VÍDEO 
CONVERGÊNCIA DAS MÍDIAS

USO PEDAGÓGICO DO SMARTPHONE





Publicado em 10 de out de 2012
Atividade Obrigatória da disciplina: Convergência das Mídias



  • Condenado pelos incômodos gerados no ambiente escolar, o smartphone está prestes a se transformar em um aliado no processo de aprendizagem, segundo um estudo de um grupo de pesquisadores internacionais. O relatório Horizon 2010, que identifica tecnologias que podem ter forte impacto na educação nos próximos anos, aponta o  smartphone como uma das ferramentas pedagógicas do futuro.
  • smartphone , no mundo contemporâneo, é um equipamento que está presente na sala de aula, de posse dos alunos, com ou sem consentimento do professor. O smartphone  agrega varias formas de comunicação (verbal, escrita, sonora e visual). Diante de vários tipos tecnológicos disponível, o aparelho celular se mostra presente em mais de 90% dos estudantes, com uma excelente aceitação.
  • Vamos listar algumas sugestões para o uso pedagógico dos telefones móveis smartphone modernos em sala de aula e fora dela: • Se você em algum momento faz cálculos em suas aulas e solicita que os alunos os façam, então considere a possibilidade de usar os smartphone   como calculadoras;  Se você marca datas de provas, entregas de trabalho ou outras datas que considera importante que os alunos se lembrem, peça-lhes que anotem essas datas. Não no caderno, mas sim na agenda do smartphone ! Eles andam com o celular no bolso o tempo todo e só estão perto do caderno quando estão na escola;
  •  Se você marca datas de provas, entregas de trabalho ou outras datas que considera importante que os alunos se lembrem, peça-lhes que anotem essas datas. Não no caderno, mas sim na agenda do celular! Eles andam com o smartphone no bolso o tempo todo e só estão perto do caderno quando estão na escola, confere? O smartphone é uma agenda que tem até mecanismo de alerta; • Já é possível criar um serviço de envio de mensagens, de aviso por e-mail ou via torpedos. Pelo smartphone é possível receber atualizações de sites, blogs e até mesmo de mensagens do Twitter, o  smartphone também é um serviço de leitura de notícias e de publicação de notícias;
  • Os smartphone gravam sons, imagens (fotos) e ambos (filmes). Todos esses recursos servem para “registro. . O mesmo vale para as suas explicações importantes que podem ser gravadas como sons ou como filmes. Use, você mesmo, esses recursos para registrar atividades feitas com os alunos; o telefone smartphone é uma câmera fotográfica digital, uma filmadora digital e um rádio gravador digital;  Proponha o uso dos smartphone como ferramentas para os alunos desenvolverem seus trabalhos ,com o smartphone eles dispõem de gravador de voz. Por exemplo, se eles têm que confeccionar uma maquete, porque não fotografar todas as etapas e depois transformar isso em um filme (animação). Isso é o que chamamos de “making off”.  Discutir as questões éticas e morais envolvidas no uso de imagens e registros, bem como o uso indevido dos smartphone e de outros equipamentos de mídia;
  • Quem não vê nenhum uso pedagógico para o rádio, a televisão, a máquina fotográfica, a filmadora, o gravador, a calculadora, a agenda, etc... Então também não verá nenhuma utilidade para o smartphone, pois o smartphone é uma central de multimídia computadorizada.
  • À propósito, sempre foi muito comum a falta de recursos tecnológicos nas escolas, principalmente nas escolas públicas. Com o smartphone passamos a ter muitos desses recursos disponíveis não apenas pela escola, mas também pelos alunos! Isso é fascinante, não é? Geralmente os alunos dominam os celulares melhor do que seus professores e aprendem rápido a usá-lo, por isso é uma boa ideia “deixar que eles mesmos ensinem e aprendam a usar o recurso entre eles mesmos” (e aproveite para aprender também!) 


Uso de Smartphone na educação aproxima professores do universo dos alunos.

     A mobilidade já é uma realidade na educação. No entanto, muitos professores ainda têm dificuldade na hora de pensar e executar projetos pedagógicos que utilizem os recursos de smartphone. Barreiras na formação do docente, deficiências estruturais e/ou curriculares são alguns pontos que dificultam o uso efetivo desses aparelhos.

     Em enquete realizada no portal do Instituto Claro e na nossa fanpage no Facebook, perguntamos aos educadores se eles usam o 
smartphone como ferramenta pedagógica. Quase metade (47%) optou pela alternativa que quer integrar a ferramenta à sala de aula: “Sim, acredito que temos de nos aproximar do universo dos alunos”.

   Para o pesquisador, esse novo estudante impõe um desafio para a escola, que deve começar a repensar a autoridade do educador. Caminho semelhante propõe o pesquisador Antônio Xavier, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Ele afirma que esse universo é o da escola do século XXI: “Em estudos do grupo de pesquisas que coordeno, vemos que o conhecimento tecnológico melhora o rendimento acadêmico e facilita a aprendizagem”, afirma.


 Confira o resultado da enquete










Recursos Pedagógicos no

Smartphone

    Um número considerável dos que participaram da enquete (22%) também afirmou não encontrar nos smartphone  recursos pedagógicos suficientes para usá-los em sala de aula. Mas Rogério da Costa discorda desse resultado. “O que não possui recursos suficientes para lidar com a educação é o modelo atual de ensino, inteiramente preso à sala de aula”, afirma.


     Antônio Xavier destaca que o que falta é o professor encontrar os recursos já existentes nos celulares. Para ele, essa não é uma tarefa fácil, mas que pode proporcionar resultados positivos, e cita a pesquisa de uma de suas orientadas, que utiliza smartphone para a aprendizagem de inglês. “Por meio de SMS, ela pede que os alunos façam tarefas simples, como descrever a paisagem ao seu redor, gravar pequenos trechos para trabalharem pronúncia em sala de aula, entre outras atividades. Todas utilizam recursos existentes em quase todos os smartphone ".


    

Seus alunos não saem do smartphone? Formas de aproveitar a tecnologia em favor do aprendizado.






     Não são poucos os professores que fazem cara feia quando o assunto é o uso de smartphones por alunos dentro de sala de aula. Contudo, apesar de o aparelho ter, sim, um alto poder de distração, ele também pode cumprir um papel complementar no aprendizado dos alunos, se usado corretamente. Pensando nisso, confira algumas formas de usar a tecnologia a seu favor na sala de aula:


Aposte na gamificação




GAMIFICAÇÃO: MAIS DO QUE UMA TENDÊNCIA, UMA ESTRATÉGIA 

Gamificação – gamification, no original em inglês – é uma estratégia em que se oferecem incentivos que estimulem o engajamento do público de forma lúdica. Na prática essa técnica implica na oferta de recompensas aos usuários que realizam tarefas previamente determinadas de acordo com algum objetivo específico.
Em relação às recompensas pelas interações podem ser bem variadas. Dentre elas estão incentivos virtuais, que aparecem na forma de medalhas (badges, no original) e até mesmo alguns prêmios físicos. No caso específico da educação a gamificação não se refere ao uso de jogos didáticos, como é mais comum, mas sim ao uso de mecanismos de jogos aplicados à educação.

     Cabe ressaltar que um professor pode, por exemplo, definir algumas questões desafio sobre o conteúdo que está trabalhando em sala e, em vez de simplesmente passar o dever de casa, pode subir perguntas em uma plataforma online na qual os alunos resolvam as questões em seu próprio smartphone e ganhar prêmios por isso. Além de divertido, esse modelo permite que o professor avalie o desempenho da turma, confira o nível de engajamento, mensure o desempenho individual antes da prova, entre outras vantagens.
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Invista em recursos de áudio e vídeo

Os recursos de áudio e vídeo disponíveis nos smartphones tornam o aprendizado bem mais interessante. Se você é um professor de história, por exemplo, pode dar voz a Getúlio Vargas compartilhando algum discurso para a turma assistir em seus aparelhos. Você pode também postar um vídeo que ilustre alguns processos de biologia, além de permitir que seus alunos escutem algumas músicas lançadas em alguns momentos históricos, por exemplo. Dessa forma eles podem até mesmo se conectar com outros estudantes de várias partes do mundo e expandir seus conhecimentos de uma forma mais ágil – que não era possível antes do advento desta tecnologia móvel.

Incentive o compartilhamento de informações

     Os smartphones permitem que o aprendizado seja social. Por meio do celular, os estudantes podem trabalhar em grupo em diversos projetos, compartilhar informações e descobertas. Além disso, eles podem também se unir em torno de um objetivo em comum.

       A melhor parte disso é o formato que os deixa confortáveis, já que o celular é parte indissociável da vida destes alunos.Uma forma interessante de incentivar o compartilhamento é permitir que os estudantes acessem os trabalhos um dos outros por meio de ferramentas específicas. Nesse caso, todos os alunos recebem um link, ou um acesso moderado, que lhes permite visualizar os arquivos da pasta do professor. Uma vez lá poderão ler os trabalhos e, em tempo real, comentá-los. Além dos comentários, você pode optar por alguma ferramenta de chat e determinar um horário para esclarecimento de dúvidas virtualmente, por exemplo. O passo seguinte é gerar um relatório e compartilhar com todos os estudantes. Essa e uma prática interessante não são mesmo?

      Sabe aquele velho ditado que diz que se você tem um inimigo o melhor a fazer é unir-se a ele? Pois então, em vez de lamentar o fato de seus alunos estarem constantemente pendurados no smartphone use a tecnologia a seu favor em sala de aula. Tenha em mente que as suas aulas ficarão muito mais interessantes e modernas. Dessa forma os alunos, consequentemente, ficarão muito mais interessados no que você tem a dizer.



‘Quando o foco é na avaliação, elimina-se a diversidade e a criatividade dos alunos’
Um dos maiores especialistas no ensino chinês, Jiang Xueqin defendeu a necessidade de adequações no ensino durante o Educação 360
POR EDUARDO VANINI
12/09/2015 13:21 / ATUALIZADO 12/09/2015 18:09
RIO — Abrindo o segundo dia do Educação 360, um dos maiores estudiosos sobre o sistema de ensino chinês, Jiang Xueqin, mostrou como o país precisa iniciar uma cruzada em busca da criatividade. Em palestra magna realizada na manhã deste sábado, ele ressaltou o quanto os chineses são bons em disciplina, mas precisam se esforçar para uma maior integração com a nova realidade global.
Escritor e professor, Xueqin é formado em Literatura Inglesa pela Universidade de Yale (EUA) e criou um programa de estudos a partir de duas das escolas mais prestigiadas na China para levar aos alunos valores pouco destacados no atual sistema de ensino, como cidadania e pensamento crítico. Sua visão sobre o que vem sendo feito no país foi apresentada no evento, que acontece na Escola Sesc de Ensino Médio, realizado pelos jornais O GLOBO e “Extra”, em parceria com o Sesc e a prefeitura do Rio e apoio da TV Globo e do Canal Futura.
Nas últimas edições do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), Xangai ficou com as melhores posições entre os países avaliados. Segundo ele, isso foi possível em função de alguns fatores cruciais:
— O governo de Xangai está comprometido com a igualdade, para que nenhuma criança fique para trás durante o processo de aprendizagem. Para se ter uma ideia, os melhores professores são destacados para as piores escolas — disse.
Ele também pontuou que há uma forte ênfase na formação continuada dos docentes. Eles ficam 14 horas em sala de aula e cumprem outras 20 horas de atividades, como encontros colaborativos para o aperfeiçoamento do ensino. Por fim, de acordo com Xuequin, há um fator cultural que deve ser levado em conta: os chineses não acreditam em talento. Para eles, um bom desempenho depende de trabalho árduo. Atualmente, boa parte dessa dedicação é feita em função das avaliações, incluindo o vestibular. E é aí que está o problema:
— Quando há esse foco na avaliação, elimina-se a diversidade, a individualidade e a criatividade. Também fomenta-se uma cultura da “cola” e mata o amor pela aprendizagem — lamentou.
Por isso, ele defendeu a importância de se buscar mecanismos capazes de transformar essa realidade.
— Os alunos precisam de uma grande reforma que introduza mais competências socioemocionais nas escolas — pontuou.
Neste sentido, Xuequin tem proposto experiências com dois focos:
— Um deles é o poder do pensamento global. Acho que o futuro da China está justamente em passar esse valor aos alunos para que tenham mais consciência. Também é muito importante o engajamento crítico.
Um dos desafios agora, segundo ele, é fazer com que isso não se reduza a Xangai e seja disseminado por todo o país. Isso, na opinião dele, será concretizado por meio de um amplo diálogo entre os mais variados representantes da sociedade interessados no assunto:
— A educação não vai ser resolvida da noite para o dia. Por isso, é importante tornar a aprendizagem cada vez mais aberta, como maneira de enriquecê-la.
CUIDADO COM A TECNOLOGIA
Xuequin também enfatizou que uma das principais tarefas dos professores é tornar os alunos “apaixonados” pela aprendizagem. Mas, para ele, a tecnologia, quando não corretamente utilizada, pode colocar isso em risco.

— Acho que o ensino é uma experiência emocional. O professor precisa fazer com que seus alunos amem o conhecimento e isso exige tempo e intimidade. A tecnologia, muitas vezes, distancia docentes de estudantes, quando deveria haver uma aproximação — concluiu.

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